quarta-feira, 22 de junho de 2011
Inferno e Céu - 2ª Parte
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Inferno e Céu - 1ª Parte
![]() |
O desenho fui eu quem fiz, mas o tratamento (cores, texturas, ou seja, o mais difícil) da imagem ficou por conta da minha amicíssima e mágica Moana (blog: acabouminhabic.blogspot.com) |
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Divagações acerca das nuvens - Parte I

Já estive com a cabeça nas nuvens,
mas não com o coração.
Gosto de como ela me olha
e quando ela me segue.
É tocante como o vento que a sopra
segue no mesmo andamento que meus passos.
Sinto ciúmes quando ela olha para outros.
E ela sempre o faz, mas eu a perdôo.
Então ela fica alguns dias sem aparecer,
e eu confirmo: ela não serve pra mim.
Como é curta a distância entre ter muito e não ter nada!
Chego em casa e chuto a mesa...
No chão, cacos de vidro, porcelana e sentimentos
Dormirei, e quando acordar, certamente já terei esquecido essa baboseira...
...depois acordarei novamente.
(por Zé Mingau)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Amar – Chorar – Sentir – Sorrir

Amo sentir vontade de sorrir por algo que havia chorado
Já sorri por nunca ter chorado sentindo que não amei
Já chorei por amar e não sorrir por sentir que não fui também amado
Mas sinto que, sorrindo, mostro amor até pelo que chorei
E em escolher a ordem das palavras consiste o viver
Palavras tais como chorar, sentir, amar, sorrir...
Se amei, porque chorei, se sorri, o que senti
Não vivo se sigo sem saber a ordem que hei de escolher
(por Zé Mingau)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
E(s)vair

Assim como o jogador que formava a dupla de ataque com Edmundo, chamava-se Evair.
Evair, que lembra esvair, esvair-se.
“Esvair e ser. Esvaziar-se e continuar sendo...”, repetia Evair, em sua mente, ao sentir-se a esvair.
Como se imaginasse que o recipiente, sem seu conteúdo, simplesmente não é, temia que ao esvair-se poderia não continuar sendo. E insistia em querer ser.
Evair não sabe se é e o que é, e ao se esvair não sabe se continuará sendo.
Ao menos, uma certeza ele tem: chama-se Evair, ou não.
(por Zé Mingau)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Flexibilidade Ortográfica



quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Do Rock n' Roll ao Roll n' Pop

Afinal o que são essas bandas coloridas e como chegaram ao topo das paradas nas rádios e alavancar milhões de adolescentes para sua "família"?
Para começar, vou contar minhas próprias experiências. Comecei a gostar de rock, influenciado pelo meu tio que me emprestou 2 discos, um do Jimmi Hendrix e um do Pink Floyd, e que eu ouvi por longos 3 meses, até descobrir o Iron Maiden e o Guns n' Roses e ouvir essas duas bandas que até então eram rock e eram boas de verdade. Eu tinha meus exatos 14 anos e estava lendo tudo que podia sobre o mundo do rock, notícias sobre as bandas e pesquisei outras bandas. Logo conheci o Metálica, Foo Fighters, Ac/DC. Led Zeppelin, mas com certeza criei minha identidade quando escutei o Nirvana.
Quem nunca ouviu o bordão "todo roqueiro é maluco"? Quem nunca ouviu "Maluco Beleza" ? Raulzito eternizou o rock brasileiro nessa música e foi o maior roqueiro entre todos do Brasil. E quem nunca se sentiu um índio, como na música de Renato Russo?
Como disse anteriormente, cheguei a ser enganado sobre o punk rock ainda existir. Não sabendo ou negando isso, eu gostava de uma banda que até 1994 existiu para uma galera entitulada Grunge. O punk havia morrido há muitos anos. O punk foi uma ramificação que desafiou com o Sex Pistols, Black Flag, The Clash, Ramones, e no Brasil, Ratos de Porão, Plebe Rude, Titãs(sim eram punk na minha opinião, pergunte para quem ouvia "Polícia") a estética bonitinha que vigorava, com solos, harmonias.
Para quem não sabe, até mais ou menos 2004 toda e qualquer banda que tivesse um guitarrista, um baixista e um baterista, e que, além disso, tocasse num ritmo frenético, sem parar, sem enfeitar muito a música, era considerada punk. E mais um fator foi acrescentado: as músicas geralmente, não tinham sentido nenhum, eram besteiróis americanos adolescentes (como o Blink-182 que eram mais engraçados do que músicos mesmo).
No final de 2005 e início de 2006 uma nova ramificação surgiu - com o aparecimento de algumas bandas como Simple Plan e com a "adesão" de algumas nem tão novas, como o próprio Blink, Greenday (este último somente por conta do visual que utilizaram no álbum "American Idiot", até porque nos albuns anteriores nenhum deles utilizava esse estilo) - ... - a essa nova ramificação foi dado o nome de Emocore (na verdade, o Emo já existia, mas até então eram ditos como punks).
Para os "adeptos" do Emocore foram chamados de Emos e o estilo era assim: Franjinha ou moicano, maquiagem estilo Gótico, roupas pretas, variando com lenços, botas, tênis xadrez, blusas de bolinha, pulseiras com espinhos. Era uma mistura de estilos. Assim como no vestuário e nas atitudes, as bandas eram bem parecidas com os fãs: as músicas continham misturas de Punk, Metal, Hardcore e Pop.
No Brasil as bandas como CPM 2 2, NXZero, deixaram de ser underground para virar moda e foram, repetidamente, tocadas nas rádios e convidadas para aparecer em programas de TV, premiações, ganharam tudo nos VMB's e foram além, conquistaram fãs do rock, do pop, do funk, do pagode, do tecno.